quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não sei quando minhas contradições me permitirão argumentar em minha própria defesa. Continuo sendo eu e o oposto de mim mesma simultaneamente sem poder ou querer controlar isso. Talvez eu só esteja tentando lhe desintegrar até que você perca o meu sentido. Talvez eu só queira que você conheça sua parcela de culpa na minha ausência em sua vida. É, nem pronomes nos conectam mais. Possessivos e pessoais autenticam o que se consumou. Devo eu parar de escrever sobre você? Devo eu parar com os advérbios extremos ao me referir a você? Nunca. Qualquer hipérbole sempre será eufemismo ao descrevê-lo.

domingo, 4 de julho de 2010

Poupe-me de você por hoje, por favor. Sem ressentimentos ou desentendimentos. Não to afim de me render à sua capacidade de me vencer apenas com sua presença. O que fazer com o fato de eu ter certeza de que tão mau esteja meu humor, tão permeável a você ele estará? Acho que só posso me render, ainda que parcialmente; ainda que em segredo.