quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Tenho então a permissão de me avaliar. Há quem acredite que serei capaz de fazê-lo usando os mesmos critérios que uso com os outros. Não é fácil, porém não menos difícil do que viver com culpa. Tornar-se prioridade parece ser um caminho sem volta. Com muitas das mesmas pedras, mas posso reconhecer quais já vi e o que me causam. Posso escolher.
Não preciso lidar com o imutável, tampouco me responsabilizar por isso. Preciso de muitas outras coisas que sequer são cogitadas por outros e é isso que sou. Vejo, sinto, percebo. É algo meu e muitas vezes não será possível compartilhá-lo. Tenho a limitação do outro, porém conto com essa mesma percepção para decidir quem é o outro. Posso escolher.