Permanece a certeza de que tenho uma forma toda particular de avaliar as pessoas e suas atitudes, de que estarei entregue muito antes de me entregar, de que não evitarei reações ou mesmo de que não serei mais do que espontânea. De fato, sempre haverão pessoas que simplesmente não se importarão ou entenderão, assim como haverão aqueles que não apenas não se importarão ou entenderão, como também machucarão. Eu, por humildade, apenas os deixo num espaço mental obsoleto para não aborrecer minha sensibilidade exigente, para não me sentir ferida.
Ainda me aborrecem algumas coisas, mas aprendi que somente eu me importo com o que é verdadeiro; desde que tudo pareça estar bem, está bem. E continua não valendo a pena discutir o que quer que seja. De qualquer forma, a deturpação de velhos conceitos fora inevitável, e parece mais confortável apenas desistir. E regressar. E apagar. E desconstruir. Não que o conforto seja equivalente a conforto, mas ao menos significa estabilidade.