domingo, 10 de março de 2019

Pareço, enfim, ver um pouco de sol. Apesar do clima ameno, me sinto capaz de imaginar o litoral. Finalmente há um pouco de disposição. Há também uma sensação desconhecida, talvez por isso sem um nome. Parece ser transição que traz os tais questionamentos antagônicos de quase sempre. Percorri um longo caminho comigo mesma sem desespero algum por companhia, mas ainda assim veio aquele puro entusiasmo pelo que poderia ser com aquelas vozes. Acho que ainda não aprendi o que é só vontade de estar com alguém. Daí a culpa. Isso não está muito subjetivo hoje, eu sei. E pouco me agrada essa fuga de padronizações, mas estou buscando essa tal aceitação e não pareço poder contar com alguém além desta que escreve. No entanto, ouso perguntar: isso é mesmo culpável? E então no momento de calma consigo, é aceitável não sentir falta? O quanto temos que querer? Me sinto feliz por sair comigo, porém preocupada por não saber se desisti ou se estou bem. Seguirei estudando.

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